domingo, 28 de março de 2010
Queda
As páginas desgastadas de um livro qualquer,
Esvoaçam com a brisa marítima.
Gotas do mar escorrem pelos meus olhos,
Aperto o peito sentindo a
Ponta de prata da flecha atravessar-me o peito.
Flecha do cupido, maldito.
Após fechar-me em minhas sombras e
Começar a desfrutar minha loucura,
Faz descer do céu uma figura formosa,
De belas asas e doces olhos,
Fazendo-me a escória aos seus pés.
Eu! Eu que por muitos sou grandiosa,
Abaixo a cabeça para um ser tão único e belo.
Maldito seja o amor!
No jogo de luz dos teus olhos esmeraldas,
Vejo-me perdida,
E descubro-me apaixonada.
Batendo no peito impregnado com a dor
Pensando se um dia possa lhe perder,
Grito teu nome aos céus
Com os olhos embebecidos pela
Lamuria do amor.
Então vou desfalecendo entre soluços,
Erguendo a mão para o meu anjo
Que volta aos céus,
Sem saber dos meus sonhos,
Sem escutar meus suspiros,
E sem viver um grande amor comigo.
Gabriela Vaz
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Um comentário:
Amigaaa q Lindoo o Textoo vc seempree tevee talentoo te admiro por isso! *---*
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