Caminho durante o alvorecer
Por entre as lápides que jazem frias
Os seus senhores.
A brisa cortante bate no dolorido seio,
Que pálido exala o cheiro do amor de outrora,
Será, Meu Deus, que terei que vagar
Lamúriando minha dor?
Já sem sentido águas salgadas
Molham-me os olhos e banha-me a face.
Os mortos em seu silêncio,
Entoam a canção da mórbida paz.
A virgem de marmóre reza em seu silêncio
O túmulo do seu senhor,
E nele me deito profanando qualquer descanso.
As gotas dos olhos misturam-se
Com as gotas do céu, Compartilho meu corpo
Com os vermes que esperam pela minha paz.
Vejo-o em suas vestes negras,
Seu olhar noturno espera pelo meu
Maçante descanso.
A luz dos meus olhos esvai-se,
Choro no túmulo do senhor da virgem,
Pelo meu senhor do violino.
Por entre as lápides que jazem frias
Os seus senhores.
A brisa cortante bate no dolorido seio,
Que pálido exala o cheiro do amor de outrora,
Será, Meu Deus, que terei que vagar
Lamúriando minha dor?
Já sem sentido águas salgadas
Molham-me os olhos e banha-me a face.
Os mortos em seu silêncio,
Entoam a canção da mórbida paz.
A virgem de marmóre reza em seu silêncio
O túmulo do seu senhor,
E nele me deito profanando qualquer descanso.
As gotas dos olhos misturam-se
Com as gotas do céu, Compartilho meu corpo
Com os vermes que esperam pela minha paz.
Vejo-o em suas vestes negras,
Seu olhar noturno espera pelo meu
Maçante descanso.
A luz dos meus olhos esvai-se,
Choro no túmulo do senhor da virgem,
Pelo meu senhor do violino.
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