Páginas

domingo, 25 de abril de 2010

Insanidade


A saudade mata-me, sufoca-me,
Enlouquece-me...
Qualquer que seja... me.
Não saber de ti dói,
Joga-me a mais doce loucura,
Tranca-me em uma sala escura,
Faz-me chorar, chorar,
Correr, dançar.
Vou rodopiando
Em uma canção muda,
Uma canção cega,
Uma canção surda.
Ver-te, é agonizante,
Explode em mim
Uma bomba de emoções indefinidas
Uma bomba de devaneios,
Visões dos olhos paralizadores,
De tuas mãos quentes
E o entorpecedor cheiro da tua pele,
Que se dilui no gosto salgado
Das minhas lágrimas.


Gabriela Vaz

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lágrimas no escuro




O que será que passa pela sua mente?
Será que é tão cego, que não percebe a minha dor?
Era para você cuidar de mim,
Meu heroi.
O que falta para quebrar essa barreira?

Eu apenas tento ser forte como você,
Tento ser tudo aquilo que me ensinou,
Mesmo às vezes estando longe.
Mas você não consegue ver os meus esforços,
Meu heroi.
Fico reclusa, inclusa em um mundo que
Para você é loucura,
Mas na verdade é o único em que
Estou salva.
Em grandes saltos, tento chamar sua atenção,
Tento quase que inútil te dizer o que sinto.
Sabe, eu ainda sinto, ainda penso, eu respiro.
Ainda quero viver ao teu lado,
Viver bem, com sorrisos, abraços, beijos e tardes.
O que falta meu heroi,
Para você ver, que eu sou você,
E tudo que eu quero é um amor real?
Nada de aparentes, superfícies, roteiros, rotinas;
Por você, eu dou minha vida,
Vou até o fim do mundo para te ver feliz.
Porque ninguém pode quebrar o nosso elo!
Eu te amo tanto...Meu heroi.


Gabriela Vaz

terça-feira, 20 de abril de 2010

Desculpem a minha ausência

Sabe como é que é...último ano de colégio também tem as suas desvantagens...( desde que entrei no ensino médio só vejo mais desvantagens )Realmente estou sem vida, ou posso dizer que a minha vida agora é morrer para passar de ano e na UFBA...quero me suicidar em medicina.
Well....por isso não me resta muito tempo para desfrutar de um luxo, que é passar algumas horas na internet, deleitando-me da ignorancia alheia e do meu queridissimo blog!

Afinal, se não fossem por vocês ( existe vocês ? ) eu nem lembraria dessa minha pequena preciosidade, e provavelmente esqueceria do quão é importante escrever, e de quanto eu amo fazer isto.

Então...aguardem os próximos Capitulos :D

Beijos,

Gabriela Vaz.

Desconstrução


Ando sem muitas esperanças
Buscando os braços de alguém
Que eu não sei bem ao certo se existe.
Ou se pelo menos sabe que eu existo.
Caminhava.
Ao meu rosto,
Não se dá mais o luxo
De lágrimas lavarem-lhe os pecados.
Deito sem muitas esperanças
De sonhar com algo,
Ou sonhar com um futuro,
Que por sinal, é mais ridículo que,
Sonhar que o mundo tem salvação.
Dormia.
Apenas sombras,
Não há luz na minha rotina
De descansar o corpo.
Minha ama privou-se de viver, de sentir,
De sonhar.
Mas não parou de pensar.
Tornei-me máquina de razões,
Um vilão, o tridente do mal,
Sou Eva, Éris, Eros.
Eu sou o amor.


Gabriela Vaz

terça-feira, 13 de abril de 2010

Humanas e Exatas


Palavras voam soltas em minha mente
Misturadas a emoções confusas.
E assim nascem os versos.
Tua música invade-me,
Domina minha mente, minhas mãos
Soam, transpiram, sentem.
E o poeta indignado pergunta,
“Então o que é o amor?”
E essa pergunta colide violentamente
Com todos os meus pensamentos,
Afoga-me em maiêutica.
Maldito Sócrates.
E ao ver Platão,
Aos poucos tudo vai ganhando,
Módulo, direção e sentido.
O vetor da loucura,
É o universo do evento da paixão
Faz-me liberar a imensa entalpia do amor,
Que finalmente foi liberada em pirólise.
Mas que estrelas irei ouvir caro Bilac?
Apenas me vejo espelhada nos versos de Ismália.
E na seleção natural, entre tantos fui escolhida
Para sobreviver e viver a dor,
Transcrevê-la em versos que gastam todo
O meu carboidrato.
Descubro então, que o amor nada mais é,
Que olhar a luz fria dos seus olhos dominadores;
Que sentir o teu forte afago coberto de desejo;
Que fazer anáforas em um poema romântico.
Que dizer, eu te amo, cada vez que o vejo.


Gabriela Vaz

domingo, 11 de abril de 2010

Capital


Venda-me um milagre,
Faça que o meu desespero
Cegue a minha razão,
Então quando tola,
Faça-me acreditar em suas palavras.
Arranque tudo que tenho.
Deixe-me só com a roupa do corpo,
Basta-me sobreviver apenas pela ilusão da fé.
Venda-me a salvação,
Mostre que sempre fui errada
E que o meu corpo está contaminado pelo
Pecado.
Então mergulhe-me em águas comuns,
Batize-me como Cristo,
Diga que perto de sua palavra
Eu sempre estarei salva.
Venda-me um pedaço do céu,
Dite-me como devo seguir
Minha vida,
Pegue o meu dízimo e minta
Dizendo que é para a obra de Deus,
Será mais confortável do que saber,
Que estou sustentando o seu luxo,
Suas futilidades, sua luxúria.
Compre-me a alma,
Ela vale um milagre fajuto,
Ela vale a mentira que você me conta.



Gabriela Vaz

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Distância


Olho o infinito do céu,
O infinito do mar,
Olho o horizonte que une ambos
Em uma linha singular.
Linha de uma história, de um elo,
Linha que pela roca passa
E torna-se maleável nos dedos da tecelã.
Faça-me linha, torne-me corda,
Toque-me, ouça minha música,
Sou teu violino.
Beba meu sutil veneno
E durma comigo,
Garanto meu doce anjo,
Que pela manhã, quando
A névoa se dissipar,
Suas asas já estarão curadas
E poderá voar.
Então deixe que a sede do desejo
De me encontrar
Seja maior que seus sonhos.
Passe a linha do horizonte,
E venha tecer-me, tocar-me,
Fazer-me o teu violino.

Gabriela Vaz

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Último poeta do último poema do último poeta

O Titulo já diz tudo...é o último.






Então realmente veremos a ausência....a falta dos poemas..dos poetas e das rimas....




Gabriela Vaz



























































Háááá......1º De Abril ¦D

Tenham um Bom dia o/