Inicialmente pensei em você,
Caro cavaleiro imundo.
Mas venho falar
São dos novos idiotas apaixonados.
Quem diria,
Virei uma boba
Porque resolvi amar.
Mas o esperto é você,
Que nem de perto
Se engana por uma paixão.
Você, meu estúpido violinista,
É o que tem razão.
Sacana, e entre outros carinhos
Eu te chamo.
Como te odeio,
Enquanto choro e me despenteio,
Maldito cavaleiro,
Devaneia em outros olhos
E navega em outros seios.
Tola, ainda serei,
Pois tenho dado amor
Sem medidas a ti.
Vagabundo, nem isso reconheceu.
Se quer, meus poemas você leu.
Idiota, sigo,
Enquanto mais raiva de ti sinto,
Enquanto mais apaixonada fico.
Amar-te, é uma raiva indefinível.
Gabriela Vaz