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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A luz do túnel.


Eu estava esperando. Não sabia ao certo se ele viria. Tinha quase certeza que não. Passei anos esperando, não era mais uma coisa presencial, e sim sentimental. Mas eu esperaria, essa paciência ele me ensinou a ter, pois no fim, sei que iria valer apena. Mesmo que fosse um encontro de uma ou duas horas, aquele sorriso seria o suficiente. 

Aquele vacilo, onde nem ele mesmo percebe, em que aqueles olhos me olham com toda a ternura e os lábios se afastam, o ar quente escapa aos poucos, querendo dar liberdade a sentimentos escondidos. 

E isso me basta. E se quer saber, esperaria sempre por ele. Essa espera infinita me permitiu imaginar ser amada, além de permitir também, que continue amando...