Eu estava esperando. Não sabia ao certo se ele
viria. Tinha quase certeza que não. Passei anos esperando, não era mais uma
coisa presencial, e sim sentimental. Mas eu esperaria, essa paciência ele me
ensinou a ter, pois no fim, sei que iria valer apena. Mesmo que fosse um
encontro de uma ou duas horas, aquele sorriso seria o suficiente.
Aquele vacilo, onde nem ele
mesmo percebe, em que aqueles olhos me olham com toda a ternura e os lábios se
afastam, o ar quente escapa aos poucos, querendo dar liberdade a sentimentos
escondidos.
E isso me basta. E se quer saber, esperaria sempre por ele.
Essa espera infinita me permitiu imaginar ser amada, além de permitir também, que
continue amando...