Delicada e graciosa,
Suas penas brancas ruflam juntas.
Ultimamente tenho visto o Sol nasce,
Mas não é tão bonito assim.
O Cisne Negro tirou-o de mim.
Não valeu a pena morrer por amor.
O Cisne Negro, eu quem sou.
Do céu, vejo a água lhe envolver.
É o gelo da minha lágrima,
Que você degusta em sua boca morta.
Desfalecem as asas que não batem mais.
O corpo é suave em queda livre.
Triste fim do Lago dos Cisnes.
Gabriela Vaz