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sábado, 23 de julho de 2011

Último Ato


Delicada e graciosa,

Suas penas brancas ruflam juntas.

Ultimamente tenho visto o Sol nasce,

Mas não é tão bonito assim.

O Cisne Negro tirou-o de mim.


Não valeu a pena morrer por amor.

O Cisne Negro, eu quem sou.


Do céu, vejo a água lhe envolver.

É o gelo da minha lágrima,

Que você degusta em sua boca morta.


Desfalecem as asas que não batem mais.

O corpo é suave em queda livre.

Triste fim do Lago dos Cisnes.



Gabriela Vaz

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tudo Novo de Novo.


Cem lágrimas me deixaram sem lágrimas.

Tudo no universo se transforma, nada se perde.

A mente ainda nos engana, e o coração ainda sente tudo que a gente pressente, disfarça, mente.

O coração esconde da mente os nossos maiores sonhos.

A mente tira da gente nossas maiores paixões.


"O que os olhos não veem, o coração não sente."

Gabriela Vaz.

domingo, 3 de julho de 2011

Relatividade


Tempo.

Dizem que ele nos trás tudo

No momento certo,

E de fato, isso é verdade,

Pois agora te tenho mais perto.



Talvez nunca houvesse sentido

Meu coração bater assim.

Talvez porque,

Meu corpo nunca esteve tão perto de ti.



Tempo,

Já que finalmente o trouxe,

Por que faz questão de passar tão rápido?

Pare! Congele!



Deixe tocar-me mais

Aquelas mãos tão quentes.

Deixe me faltar o ar.

Permita a ele, me respirar.



Gabriela Vaz