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sábado, 23 de julho de 2011

Último Ato


Delicada e graciosa,

Suas penas brancas ruflam juntas.

Ultimamente tenho visto o Sol nasce,

Mas não é tão bonito assim.

O Cisne Negro tirou-o de mim.


Não valeu a pena morrer por amor.

O Cisne Negro, eu quem sou.


Do céu, vejo a água lhe envolver.

É o gelo da minha lágrima,

Que você degusta em sua boca morta.


Desfalecem as asas que não batem mais.

O corpo é suave em queda livre.

Triste fim do Lago dos Cisnes.



Gabriela Vaz

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