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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Marionete


Maldito anjo negro,
Debocha de minhas lágrimas mortais.
Puxa os fios de sua marionete,
Levando-me para o seu show de horrores.
Maldito anjo da música,
Conduz o meu destino como em um
Jogo de tabuleiro,
Mas ao invés da vitoria,
Leva-me para o fracasso eminente.
Puxa os fios de sua marionete,
Queria que a Fada Azul me transformasse em gente.
Maldito tocador de violino,
Tens minha vida em suas mãos,
Entrego-me a essa estranha paixão
Onde apenas ouço as batidas do meu coração.
Diverte-se com tua marionete,
Teu sorriso maligno me faz delirar.
E enquanto me chamas de tua,
Nem a minha vida eu posso chamar de minha.
As luzes se apagam, coloca-me de lado,
Fico jogada as sombras
Sonhando com o próximo show
Do senhor do meu amor.


Gabriela Vaz

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