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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Cantos de Outrora


Os Silfos cortam as correntes aéreas
Ruflam suas asas para qualquer lugar
Que não me importa muito.
Trazem em suas acrobacias serelepes
A música de outrora,
Que a mim foi apresentada
Como loucura, melancolia, amor.
Blasfêmia,
Não fora os preciosos Silfos
Que me mostraram o anjo que
Escondia-se no palco
Malicioso e maligno.
Fora os meus traidores olhos,
Que fitaram a harmonia do seu violino
Em tuas mãos,
E fora o meu corpo apaixonado
Que se deleitou na sua música.
E então eu o amei.
Não me importando com seus pensamentos,
Ou o seu jeito irritante,
Meu cavaleiro negro é inesquecível,
Apaixonante.
E não importa o quanto tenha que me rebaixar,
Idiota eu sei,
Eu amei,
E inconformadamente,
Ainda o amo.

Gabriela Vaz

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