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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Breve ausência de poemas.


Calma caros leitores, não vou parar de produzir meus queridos poemas. Jamais! Só darei uma pequena pausa, para que vocês possam ler minhas novas criações, contos! Estes vão falar de uma personagem que tem aventuras tão comuns e interessantes, que vocês até podem se pegar falando " Isso já aconteceu comigo!". Peço que comentem, pois é um novo jeito que estou investindo para ver até onde os meus 'dons' vão. Espero que gostem!!!


Conto de Inverno I
O céu aos poucos caia no chão da rua. As nuvens se desfaziam em flocos de todos os tamanhos. Era assim, o jeito mais confortável para falar da neve em meus poemas, do que descrever a precipitação gélida da água, em uma forma mais sólida. Gelo.
Abri a porta de vidro que dava na pequena varanda do meu apartamento, não tinha nada demais, uma mesa e duas cadeiras de madeira, e à volta havia algumas plantas do gênero das pteridófitas, as quais eu penava em cuidar. Agora elas estavam cobertas de neve também. Segurava firmemente com as duas mãos uma caneca branca que em letras garrafais ratificava o meu vício: “I ♥ Coffee”; e dentro desta, havia o tal líquido negro e precioso que despertava os meus sentidos, o café.
Senti então um pingo gelado no rosto, que aos poucos derretia no suave calor da minha pele. As maçãs do meu rosto coravam-se enquanto via ao longe, algo que retirava a neve que me encobria o coração: Era pequeno e procurava algo incessantemente, corria de um lado ao outro, mas não perdia a elegância, parecia não sentir frio.


“Diferente do que muitos pensam,
A neve não tem forma.
Mas ela forma
Na árvore nua,
As flores da primavera...”

Pensara ali, naquela hora versos confusos, enquanto o pequeno esquilo que eu observava, ia embora com uma grande pinha nas patas. Voltava para casa e punha a caneca na pia, a neve caia. Enrolei-me no cobertor e esperei começar o filme das 15 horas.



Gabriela Vaz

Um comentário:

Mattar disse...

Hoho, isso me traz lembranças XD

Boa Carmell ^^