Páginas

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Modernidade


E viva aos idiotas do mundo!
Inicialmente pensei em você,
Caro cavaleiro imundo.

Mas venho falar
São dos novos idiotas apaixonados.
Quem diria,
Virei uma boba
Porque resolvi amar.

Mas o esperto é você,
Que nem de perto
Se engana por uma paixão.
Você, meu estúpido violinista,
É o que tem razão.

Sacana, e entre outros carinhos
Eu te chamo.
Como te odeio,
Enquanto choro e me despenteio,
Maldito cavaleiro,
Devaneia em outros olhos
E navega em outros seios.

Tola, ainda serei,
Pois tenho dado amor
Sem medidas a ti.
Vagabundo, nem isso reconheceu.
Se quer, meus poemas você leu.

Idiota, sigo,
Enquanto mais raiva de ti sinto,
Enquanto mais apaixonada fico.
Amar-te, é uma raiva indefinível.

Gabriela Vaz

4 comentários:

Ives disse...

"Amamos" o que nos desafia? abraços

Anônimo disse...

Bravo Gabi, bravo...

Jαииα Boиfim disse...

èh cm uma outra apaixonada escreveu ... existe equivoco maior que o amor ?
Apaixonadamente lindo esse poema !

Anônimo disse...

Amamos o que não nos pertence, o novo nos remete a um querer conquistador. Mas também amamos flores que sempre ao nosso lado irão estar, mesmo que murchem, elas irão renascer, sempre mais belas e formosas. O amor que Gabriela descreve, é algo tão real que chega ser platônico. Um amor reconhecido e não retribuido.