terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Lábios Errantes
O vento gélido trás em suas correntes,
o doce cheiro do seio mórbido feminino,
e em tons suaves, o barulho
do teu lento caminhar e o cheiro do teu corpo frio.
Parado a beirada da minha cama,
toca-me o corpo, perfurando minha alma deixando-me
louca em seu frenesi.
Envolve-me em teus braços, apertando meu corpo contra o seu,
aos poucos sinto o cheiro embriagante
dos seus trajes negros, que carrega consigo os mistérios da noite,
fazendo-me beber o néctar venenoso, de teu lábios errantes.
Gabriela Vaz
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