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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Linguística


Sinto o cheiro de uma
Manhã de sexta
Na melodia da tua voz firme
Enquanto fala da literatura.
Teu olhar indireto,
Me fez lembrar
De quando tocou violão,
Ah, queria que a tua mão
Também me dedilhasse assim.
Mas as aulas estão
Longe do fim.
Sem termo, e nem química,
Prefiro bem mais
A sinestesia das tuas ironias.
Que engraçado,
Pois sempre quis
Bagunçar teu cabelo grisalho,
Fazer-te ver tantas estrelas
Até o ponto de novos versos criar.
Para que ciúmes
Minha droga viciante?
O sinal já vai bater,
Vem perturbar minhas declarações
Sonho então com uma
Noite de verão
Com você,
Meu querido...

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