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domingo, 28 de novembro de 2010

Pêsame


Que mal é o meu!
Eu sei escrever.
Que insanidade é essa Deus,
Me faz devanear em pequenas palavras,
Delirar pelas vírgulas,
Fico em êxtase pelas conjunções.
Mil perdões,
Brinco com a minha mente
Imaginando coisas ilusórias.
Infelizmente,
Meus poemas ainda caem
Aos ouvidos dos porcos,
Alguém que pelo menos
Demonstre conhecimento,
Retire a minha ingênua
Preciosidade da lama,
Das risadas retardadas
Dos ignorantes.
Que pena meu povo!
A inteligência
Não nasce com todos,
Assim como meus poemas,
Não são feitos
Para os cachorros.

Gabriela Vaz

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